domingo, 26 de outubro de 2014


O povo espelha seus governantes e inversamente proporcional se faz.

 Tivemos um embate eleitoral tão baixo nível, tão vergonhoso e tão hostil que o próprio presidente do TSE, Ministro Dias Toffoli, precisou intervir na baixaria classificando o atual momento político em “Campanha do vote no menos pior”.

Talvez essa seja uma das explicações para exageros promovidos pelos cidadãos no que diz respeito à vulgaridade, calúnias, agressões e todo o tipo de exemplo de como não se faz democracia. A verdade é que somos altamente sugestionáveis e voláteis. O povo se acha esperto, mas em maioria, não passam de bonecos nas mãos dos que detém poderes, dos que sabem o que falam, como falam e com quem falam.

Na época de eleição o que vemos é uma enxurrada de gente se achando conhecedor  de política, do país e de seus fundamentos, da mesma forma em que, na época da Copa do Mundo o que mais aparece é treinador que sabe tudo de futebol. Não passam de fanfarrões muito inconvenientes. Têm muita gente defendendo o voto facultativo porque certamente se livrará das urnas e poderá curtir uma bela praia. São esses, exatamente esses os eleitores e treinadores pseudo conhecedores que lamentavelmente não passam de cidadãos fakes.

Quem tem consciência política deseja ir as urnas, facultado ou não, pela razão de minimizar a probabilidade de erros no que tange a escolha de gente séria e qualificada para assumir a liderança não só do povo, mas do bem em comum de todo o país.

Lembrem-se, o sucesso e o progresso de um país não é responsabilidade apenas de quem eleito for, depende muito mais de cada um de nós, de cada família, de cada grupo social.
Depende de cada pedreiro, cada faxineiro, professor, policial...
Portanto tenha certeza de que de nada adiantará, Aécio, Dilma ou seja mais lá quem for...

"O povo espelha seus governantes e inversamente proporcional se faz."

(Alexsander Bengaly)

Nenhum comentário:

Postar um comentário