segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Leveza da alma.


Mudança e renovação, eis o espírito a ser nutrido.
Partilhe suas esperanças, assim doa sentimentos.
Seja decidido, tenha fé.

Seja receptivo ao amor e a vida, assim, tornar-se-á mais 
um guerreiro na luta pela plenitude do bem.
Liberte-se das mazelas existenciais, renasça, reviva.

Seja fraterno, solícito e leal. Não se omita diante do que
deve ser feito. Creia que a vida vence a morte da consciência,
acorde, mantenha-se vivo.

Descubra a si mesmo, aos poucos, através dos sonhos e dos
pesadelos, não se preocupe em salvar o mundo ou
em fazer dias melhores.
Faça de você o melhor que puder a cada dia.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Perdemos uma ilustre Criança.


Estamos de luto. O mundo perde mais uma das suas mais nobres crianças. Hoje há um pouco menos de alegria, um pouco menos de ingenuidade e um pouco menos desse alimento espiritual responsável pela motivação àspessoas de como devem ou deveriam ser como pessoas.

Ele dedicou praticamente toda a sua vida a arte de entreter, de emocionar e de cativar gente. Dedicou-se a mostrar que é possível ser ingênuo sem ser bobo, ensinou que para alcançar a felicidade não é preciso fazer outras pessoas infelizes. E que ser criança sempre foi, é e será o maior barato!

Obrigado Bolaños, muito obrigado por ter nos presenteado com seus eternos personagens, Chaves, o Chapolin, o Chompiras, o Dr. Chapatin, o Vicente Chambon e acima de tudo Muito obrigado por você, Roberto Bolaños.

É com muita empatia e comovido que me despeço. Espero que sua mensagem seja perpetuada ao longo dos tempos, que jamais morra e que nesse segmento voltemos a ver espelhados na herança da simplicidade e da dedicação um pouco mais da alegria, da ingenuidade e do alimento espiritual responsável pela motivação às pessoas de como devem ou deveriam ser como pessoas.

Vaya con Dios, Amigo!

(Alexsander Bengaly)

sábado, 15 de novembro de 2014

Chuvas que deveriam cair em São Paulo são contrabandeadas na Amazônia.


Imagine que o céu é recortado por inúmeros "rios" de correntes não só de ar, mas também de umidade. E que muitos desses rios têm seu fluxo praticamente contínuo e constante. Um desses importantes "rios" chama-se Zona de convergência do Atlântico Sul, cuja rota vai do sul da Amazônia até o Atlântico Sul, sendo este o principal veículo de distribuição de umidade sobre região Sudeste do país, ou seja, é o rio, que em outras palavras, faz chover.

Imagine a Floresta Amazônica, rica em umidade por conta de sua densa e úmida vegetação, umidade esta que evapora com a ação do calor, sobe, e se funde aos "rios" e "rios" no céu. Agora a pergunta:
O que aconteceria se a ação selvagem e implacável dos desmatamentos provocados por madeireiros, legais e ilegais, interrompessem o fluxo dessa umidade que alimenta os "rios" do céu? Escassez de chuvas.

Tudo chega ao fim, até mesmo o próprio planeta. Mas há um importante diferencial entre o "mais cedo ou mais tarde" que está diante da conduta a respeito de algo que constatadamente não nos sensibiliza, preservar.

Obviamente a esfera governamental nada fez ou faz a respeito de conduzir políticas sérias e rígidas diante da orgia incontrolada nas letais atividades que dizimam todos os tipos de recursos naturais. São ações ilegais, por meios de explorações ilegais, vendidas, facilitadas e mancomunadas. Pois sempre é assim: Interesses, dinheiro e corrupção.

A crise de água em São Paulo está longe de ser revertida, se é que haverá reversão, pois dadas certas obviedades, não acredito. E o problema virá a galope à outras regiões, é o que vejo como lógica.

Como já faz há considerável tempo, sobre essa questão, o governo apazígua e divulga o que quer divulgar, "- Está tudo sobre controle."
É o que quer que acreditemos, e no que de fato a massa populacional, alheia a detalhes muito óbvios, acredita, como sempre.

O poder público é criminoso diante de condutas, da má administração e da lástima que é a gestão da distribuição e do fornecimento dos recursos hídricos. Mas esse é um crime que envolve uma clássica coautoria porque a partir do momento em que chega às nossas torneiras, a consciência do emprego e da utilização da água é exclusivamente nossa. Você fez ou está fazendo a sua parte?

(Alexsander Bengaly)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014




“Dê dinheiro, mas não dê poder...”

A frase é clássica, mas, além disso, ela desmascara a tudo e a todos à nossa volta. Quer um exemplo?
Sabe aquele amigo super do bem e muito gente boa?
Esse mesmo, esse que quando está ao volante, discute, fecha cruzamentos, faz ultrapassagens arriscadas, não demonstra educação, avança o sinal vermelho, não respeita nada e nem ninguém e está sempre querendo levar vantagem em tudo?

Pois é, esse seu amigo não tem nada de gente boa, ele não é do bem, um completo mau caráter. É dentro do carro, com o poder nas mãos, que ele mostra de forma clara e transparente a sua verdadeira índole.


Ampliando o raciocínio, brasileiro não é cortês, não é educado, não é solidário e muito menos paciente. O raio x do caráter das pessoas de uma cidade ou mesmo do país pode ser avaliado, sem medo de errar, pela observação do trânsito e da conduta dos seus respectivos motoristas. Pode apostar.

“Ih, entrou para a polícia, já era...”
Amigos, eu gostaria de lembrar que a polícia não desvia caráter, não dá curso de aliciamento ao crime, não difunde corrupção, extorsão ou covardias variadas. Ninguém se torna bandido ao ingressar na polícia, o bandido já está ali muito antes disso e o propelente que faltava era o poder.

A polícia é poder, assim como a magistratura é poder, a política é poder... O controle remoto da TV da sua casa é poder.
Tudo que denota e predispõe poder está a todo momento mostrando de forma escancarada a verdadeira cara do ser humano. Ninguém se torna mau caráter, já se é mau caráter e o mais grave é que a cada geração que se sucede, mais ainda estão sendo motivadas e compelidas à esse tipo de desvirtuo.

Portanto fica uma importante e não menos complicada questão:
Como haverão mudanças substanciais no país ou mesmo no mundo?
Diante dos outros e em condições de igualdade, sim, somos muito “éticos”. Mas o que prevalece é que às escuras, nefastos, detentores de poder e nos achando superiores aos semelhantes é que mostramos o que realmente somos.

“O homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior de todos” (Aristóteles, 384-322 A.C.)

(Alexsander Bengaly)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Uma atitude? Não... É quase uma prece.


"Não quero aplausos, nem flores e nem elogios que não sejam sinceros. Quero continuar fazendo o que eu faço sem intervenção alguma se não for para o meu bem. As minhas escolhas, certas ou erradas, são minhas, e ninguém mais é responsável por elas do que eu mesmo.

Não tenho necessidade de me mostrar bom à todos, até porque eu não sou, não devemos sempre carregar pedra, aguentar pessoas ignorantes, até porque pela falta de caráter das mesmas, elas tentarão lhe atingir atacando seu ponto fraco.

Seja forte, se lhe alteram a voz, fale baixo e devagar, e assim se encerra uma discussão. As pessoas vazias me cansam, as que se aproximam por conveniência, são piores, por isso estou me afastando de tudo.

Se alguém se afasta de você, deixe-o ir, minha vida se tornou mais serena depois que me importei menos. Quanto mais energia positiva você cultivar, mais você receberá. Mantenha-se longe dos fofoqueiros, dos falsos e dos oportunistas, e mais longe ainda dos que lhe procuram quando precisam de algo.

Não se desgaste num relacionamento, num emprego ou numa rotina que não lhe faz bem, desapegue das coisas que lhe fazem mal antes que seja tarde. Viva a seu modo, mesmo que não seja o melhor emprego, a melhor roupa, a melhor casa, a simplicidade também lhe traz felicidade. E muita."

(Taís Araújo)

domingo, 26 de outubro de 2014


O povo espelha seus governantes e inversamente proporcional se faz.

 Tivemos um embate eleitoral tão baixo nível, tão vergonhoso e tão hostil que o próprio presidente do TSE, Ministro Dias Toffoli, precisou intervir na baixaria classificando o atual momento político em “Campanha do vote no menos pior”.

Talvez essa seja uma das explicações para exageros promovidos pelos cidadãos no que diz respeito à vulgaridade, calúnias, agressões e todo o tipo de exemplo de como não se faz democracia. A verdade é que somos altamente sugestionáveis e voláteis. O povo se acha esperto, mas em maioria, não passam de bonecos nas mãos dos que detém poderes, dos que sabem o que falam, como falam e com quem falam.

Na época de eleição o que vemos é uma enxurrada de gente se achando conhecedor  de política, do país e de seus fundamentos, da mesma forma em que, na época da Copa do Mundo o que mais aparece é treinador que sabe tudo de futebol. Não passam de fanfarrões muito inconvenientes. Têm muita gente defendendo o voto facultativo porque certamente se livrará das urnas e poderá curtir uma bela praia. São esses, exatamente esses os eleitores e treinadores pseudo conhecedores que lamentavelmente não passam de cidadãos fakes.

Quem tem consciência política deseja ir as urnas, facultado ou não, pela razão de minimizar a probabilidade de erros no que tange a escolha de gente séria e qualificada para assumir a liderança não só do povo, mas do bem em comum de todo o país.

Lembrem-se, o sucesso e o progresso de um país não é responsabilidade apenas de quem eleito for, depende muito mais de cada um de nós, de cada família, de cada grupo social.
Depende de cada pedreiro, cada faxineiro, professor, policial...
Portanto tenha certeza de que de nada adiantará, Aécio, Dilma ou seja mais lá quem for...

"O povo espelha seus governantes e inversamente proporcional se faz."

(Alexsander Bengaly)

domingo, 19 de outubro de 2014

O mal da humanidade.



"A pessoa prefere destruir-se dando crédito à elogios e sorrisos evasivos à ser poupada pela humildade de ouvir a crítica sincera de alguém que realmente se importe com ela. A desgraça do mundo não é o dinheiro, é o orgulho."

domingo, 28 de setembro de 2014

Um compromisso.


Toda paixão é passageira.
E é depois da paixão que temos a primeira importante variante do relacionamento. Daí evoluímos ao Amor ou acordamos do sonho e quando menos esperamos, tudo se vai.

Estimativas científicas apontam que a durabilidade da paixão oscila em torno de um ano e meio a dois anos no máximo. Já o Amor, uma vez instituído, não tem prazo de validade.
Sob uma ótica fria e consciente, infelizmente hoje, apesar de tantas declarações de amor e juras eternas de comprometimento e parceria, as coisas não vão tão bem assim.

Não sou um entusiasta do caos ou o pessimista de plantão, mas sou alguém que certamente como muitos lamenta e reconhece o quão banal tornou-se Amar e comprometer-se com isso.

Contudo, Parabéns!
Parabéns aos que verdadeiramente Amam, aos que verdadeiramente lutam para cultivar, enaltecer e preservar o Amor. 
Parabéns aos que sabem que ao dizer "eu te amo" compra-se um compromisso com a verdade, com a lealdade, cumplicidade, com o carinho, compreensão, paciência, renúncias e incontáveis abstenções.

Amar é doar-se, como poucos sabem, como poucos fazem e como poucos legitimamente Amam.

domingo, 21 de setembro de 2014

Para uma vida longeva... ou não.

   “O que somos fisicamente não deveria ser influenciado pelo tempo. Ser ou estar mais novo ou mais velho deveria estar diretamente relacionado à sanidade mental e espiritual.
Diante desse conceito utópico, teríamos dentre outros, dois pontos distintos: 
Para uns, estariam diante do segredo e do poder da imortalidade. Já para outros, teriam a excepcional oportunidade de promoverem um enorme bem à humanidade, o de jamais sequer terem nascido.”


(Alexsander Bengaly)

sábado, 20 de setembro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Caráter.

"Ao invés de buscar na filosofia as bases para colocar em prática nossas atitudes e assim pleitear uma vida mais qualificada, buscamos filosofias passivas a más interpretações, para que melhor se enquadrem aos nossos atos de irresponsabilidade, descaso e pobreza de espírito, para assim, justificá-los."

(Alexsander Bengaly)

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Vivendo e convivendo...

A experiência nos diz que a felicidade ou se compartilha ou se perde, porque nenhum ser humano consegue ser feliz sozinho. Isso implica convivência, a difícil arte da boa convivência.  Acontece que, em geral, cada um espera, senão tudo, pelo menos noventa por cento dos outros, parecendo-lhe ainda muito pesados esses dez por cento que põe de sua parte.

Não é de hoje que o ser humano busca o segredo de um relacionamento feliz, em sua maioria, as pessoas não sabem por que a felicidade lhes escapa das mãos, não valorizam pequenos gestos, supervalorizam pequenos problemas fazendo-os enormes e com toda essa complicação de detalhes tão simples e que deveriam ser facilmente descomplicados, acontecem os afastamentos.

A solução, no entanto, sempre está próxima, normalmente dentro das próprias pessoas, e, quando a encontram, a vida pouco a pouco se transforma.

A boa convivência depende de “uma série de coisas e de fatos que se entrelaçam" e se desmancha se esquecemos a causa que deu origem ao sentimento.

Isso reside em que ninguém quer dar a outro o que tem, porque considera que o que tem é melhor do que o que lhe falta e o outro tem. É neste verdadeiro labirinto de cotizações dos fragmentos humanos onde se encontra a maior causa de todas as dissensões e, por sua vez, de onde parte a equivocada posição de todos os seres humanos, sem exceção, que se poderia definir com uma só palavra: incompreensão.

No início de uma relação normalmente não está estabelecido um laço devidamente estreito e ainda temos a opção de escolher quem vai entrar na nossa vida. É muito bom quando alguém entra na nossa vida trazendo soluções, coisas boas e estabilidade, rapidamente fazemos questão de chamar tudo isso de “Nosso”. Mas e os problemas, as dificuldades e as instabilidades?

Estes também não passam a serem “Nossos”?


Isto se agrava ainda pelo fato de que nós, por momentos, compreendemos uma coisa e, depois, manifestamos ignorá-la ou não compreendê-la; e não havendo segurança nas ações, não perdurando o que deve ser permanente permitimos que a desconfiança e a descrença se estendam como algo contagioso no pensamento e em tudo que nos cerca.

Mas há mais ainda: muitos emprestaram ou deram ao semelhante o que a este faltava e a eles sobrava, mas depois, por qualquer circunstância voltam a tirá-lo, deixando-o outra vez, se não mais incompleto, pelo menos desprovido dessa peça que lhe era tão necessária. E assim vem caminhando a humanidade: dando e tirando, cheia de certezas incertas, de avaliações irrelevantes, da falta de propósitos e da ausência de sentidos sem nunca chegar a completar-se.

Pessoas que amam de verdade firmando e reafirmando seu sentimento como constante manutenção de um objetivo não são muitas. A decadência de valores relacionados à consciência dos pseudo-novos tempos faz com que cada vez mais as pessoas cresçam aprendendo que o que vale é estar “bem” não importando como, com quem ou a que custo.

Um dos mais básicos princípios do amor é que somos todos pessoas absolutamente erradas na busca de outro que de igual forma esteja disposto a nos aceitar exatamente da forma que somos sem que isso jamais seja fruto de relevâncias na manutenção da união. A vida é sacrifício e só com sacrifícios, ao fim de tudo, teremos a sensação de ter vencido e de realmente ter feito tudo valer a pena. Tudo vem há seu tempo, mas nosso maior erro é achar que o tempo e tudo mais sempre estão contra nós.

Nas plantas, flores e frutos têm seu tempo, umas mais cedo outras mais tarde. Fazendo uma analogia à vida humana, veremos que apesar do tempo e do curso natural, o plantio pode estar sendo feito em um solo de pouca propensão, o que debilita, sufoca e pode matar a planta. Quando isso acontece o que se tem a fazer é mudar o tratamento. Enriquecer o substrato, mudar a irrigação, buscar melhorias e não simplesmente arrancar e jogar fora, pois o feio, pequeno, fraco e sem brilho vegetal de hoje, se tratado com amor, dedicação, paciência e vontade certamente ainda será um ser do qual nos orgulharemos.


(Alexsander Bengaly)

Fonte de inspiração e pesquisa: http://www.logosofia.org.br/