sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Perdemos uma ilustre Criança.


Estamos de luto. O mundo perde mais uma das suas mais nobres crianças. Hoje há um pouco menos de alegria, um pouco menos de ingenuidade e um pouco menos desse alimento espiritual responsável pela motivação àspessoas de como devem ou deveriam ser como pessoas.

Ele dedicou praticamente toda a sua vida a arte de entreter, de emocionar e de cativar gente. Dedicou-se a mostrar que é possível ser ingênuo sem ser bobo, ensinou que para alcançar a felicidade não é preciso fazer outras pessoas infelizes. E que ser criança sempre foi, é e será o maior barato!

Obrigado Bolaños, muito obrigado por ter nos presenteado com seus eternos personagens, Chaves, o Chapolin, o Chompiras, o Dr. Chapatin, o Vicente Chambon e acima de tudo Muito obrigado por você, Roberto Bolaños.

É com muita empatia e comovido que me despeço. Espero que sua mensagem seja perpetuada ao longo dos tempos, que jamais morra e que nesse segmento voltemos a ver espelhados na herança da simplicidade e da dedicação um pouco mais da alegria, da ingenuidade e do alimento espiritual responsável pela motivação às pessoas de como devem ou deveriam ser como pessoas.

Vaya con Dios, Amigo!

(Alexsander Bengaly)

sábado, 15 de novembro de 2014

Chuvas que deveriam cair em São Paulo são contrabandeadas na Amazônia.


Imagine que o céu é recortado por inúmeros "rios" de correntes não só de ar, mas também de umidade. E que muitos desses rios têm seu fluxo praticamente contínuo e constante. Um desses importantes "rios" chama-se Zona de convergência do Atlântico Sul, cuja rota vai do sul da Amazônia até o Atlântico Sul, sendo este o principal veículo de distribuição de umidade sobre região Sudeste do país, ou seja, é o rio, que em outras palavras, faz chover.

Imagine a Floresta Amazônica, rica em umidade por conta de sua densa e úmida vegetação, umidade esta que evapora com a ação do calor, sobe, e se funde aos "rios" e "rios" no céu. Agora a pergunta:
O que aconteceria se a ação selvagem e implacável dos desmatamentos provocados por madeireiros, legais e ilegais, interrompessem o fluxo dessa umidade que alimenta os "rios" do céu? Escassez de chuvas.

Tudo chega ao fim, até mesmo o próprio planeta. Mas há um importante diferencial entre o "mais cedo ou mais tarde" que está diante da conduta a respeito de algo que constatadamente não nos sensibiliza, preservar.

Obviamente a esfera governamental nada fez ou faz a respeito de conduzir políticas sérias e rígidas diante da orgia incontrolada nas letais atividades que dizimam todos os tipos de recursos naturais. São ações ilegais, por meios de explorações ilegais, vendidas, facilitadas e mancomunadas. Pois sempre é assim: Interesses, dinheiro e corrupção.

A crise de água em São Paulo está longe de ser revertida, se é que haverá reversão, pois dadas certas obviedades, não acredito. E o problema virá a galope à outras regiões, é o que vejo como lógica.

Como já faz há considerável tempo, sobre essa questão, o governo apazígua e divulga o que quer divulgar, "- Está tudo sobre controle."
É o que quer que acreditemos, e no que de fato a massa populacional, alheia a detalhes muito óbvios, acredita, como sempre.

O poder público é criminoso diante de condutas, da má administração e da lástima que é a gestão da distribuição e do fornecimento dos recursos hídricos. Mas esse é um crime que envolve uma clássica coautoria porque a partir do momento em que chega às nossas torneiras, a consciência do emprego e da utilização da água é exclusivamente nossa. Você fez ou está fazendo a sua parte?

(Alexsander Bengaly)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014




“Dê dinheiro, mas não dê poder...”

A frase é clássica, mas, além disso, ela desmascara a tudo e a todos à nossa volta. Quer um exemplo?
Sabe aquele amigo super do bem e muito gente boa?
Esse mesmo, esse que quando está ao volante, discute, fecha cruzamentos, faz ultrapassagens arriscadas, não demonstra educação, avança o sinal vermelho, não respeita nada e nem ninguém e está sempre querendo levar vantagem em tudo?

Pois é, esse seu amigo não tem nada de gente boa, ele não é do bem, um completo mau caráter. É dentro do carro, com o poder nas mãos, que ele mostra de forma clara e transparente a sua verdadeira índole.


Ampliando o raciocínio, brasileiro não é cortês, não é educado, não é solidário e muito menos paciente. O raio x do caráter das pessoas de uma cidade ou mesmo do país pode ser avaliado, sem medo de errar, pela observação do trânsito e da conduta dos seus respectivos motoristas. Pode apostar.

“Ih, entrou para a polícia, já era...”
Amigos, eu gostaria de lembrar que a polícia não desvia caráter, não dá curso de aliciamento ao crime, não difunde corrupção, extorsão ou covardias variadas. Ninguém se torna bandido ao ingressar na polícia, o bandido já está ali muito antes disso e o propelente que faltava era o poder.

A polícia é poder, assim como a magistratura é poder, a política é poder... O controle remoto da TV da sua casa é poder.
Tudo que denota e predispõe poder está a todo momento mostrando de forma escancarada a verdadeira cara do ser humano. Ninguém se torna mau caráter, já se é mau caráter e o mais grave é que a cada geração que se sucede, mais ainda estão sendo motivadas e compelidas à esse tipo de desvirtuo.

Portanto fica uma importante e não menos complicada questão:
Como haverão mudanças substanciais no país ou mesmo no mundo?
Diante dos outros e em condições de igualdade, sim, somos muito “éticos”. Mas o que prevalece é que às escuras, nefastos, detentores de poder e nos achando superiores aos semelhantes é que mostramos o que realmente somos.

“O homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior de todos” (Aristóteles, 384-322 A.C.)

(Alexsander Bengaly)